PROJETO:
A HISTÓRIA DOS BLOCOS AFROS NO CARNAVAL DE SALVADOR
O projeto “A história dos blocos afros no carnaval de Salvador” foi financiado pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, através do edital 001/2020, da Fundação Pedro Calmon, através do Prêmio Fundação Pedro Calmon, Programa Aldir Blanc Bahia, Lei Aldir Blanc, de autoria de Enock Sousa, e teve o apoio institucional do Ateliê de Conservação e Restauração Memória & Arte.
Este projeto busca resgatar a importância que os blocos afros tiveram e têm na construção, social, política e artístico-cultural em toda cidade do Salvador.
A música dos blocos afros representa o sangue desse fenômeno, é ela que corre pelas artérias e nutre o nosso coração de preto, é oxigênio do nosso cérebro e a nossa marcha para a batalha. Acompanhada pelos tambores quase marciais, essas músicas determinaram a veia principal dos blocos afros, sempre ligadas à exaltação da entidade, da mulher e do povo negro, quase sempre com refrões de cânticos do candomblé.
Essas músicas recheadas de palavras de ordem para a elevação da autoestima marcaram profundamente cada um daqueles que participou da alegria dos blocos afros, tornando-se a grande atração e divulgador maior do Ylê Aiyê, Olodum, Malê Debalê, Muzenza, Ara Ketu, entre outros.